Suicídio já não faz parte de mim
A morte é minha aliada
Eu cultivo-lhe o jardim
Mas continua a não ser amada
Ela já não me assusta
É bela, fria
Omnipresente, injusta
É ela que nos cria
Mas eu não vou desistir
Ela é minha amiga
Vou persistir
Mesmo que ela tenha a minha vida
quarta-feira, 26 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Filho da Desilusão
Eu sou o fruto
Que o desespero criouO eterno luto
Que a morte não aceitou
Sou aquele que a felicidade recusou
Que viu a luz
E que num êxtase se apagou
Como a solidão que me conduz
Sou o filho prometido
Que meu povo apedrejou
O fruto proibido
Que o corpo envenenou
Sou o filho do desespero
Que a solidão abandonou
Há tanto tempo que espero
A vitória que nunca chegou
Vens ter comigo
Mesmo com tudo o que fizeste
Como é que ainda me chamas amigo
Depois de tudo o que disseste
Caçador de histórias
Sonhador até na escuridão
Estas são as memórias
Do filho da desilusão
Subscrever:
Mensagens (Atom)